Pode ser que você ache que todos os psicólogos fazem a mesma coisa. Você está certo. Todos buscam auxiliar o paciente a ter melhor qualidade de vida, reduzindo sofrimento e mal estar.
Porém, nem todos seguem os mesmos referenciais teóricos, ferramentas e técnicas.
As linhas de abordagem conhecidas como TCC (terapia cognitivo comportamental) mantêm pressupostos comuns.
- São baseadas em pesquisas controladas de natureza experimental e científica da Psicologia e em disciplinas associadas, como a neurociência; - reconhecem a importância do envolvimento ativo do paciente na modificação de seu comportamento;
- Reconhecem a cognição como fundamental para o entendimento das emoções e do comportamento, ou seja, o que passa na nossa cabeça em momentos que envolvem experiências emocionais e tomadas de decisão é importante para a compreensão dessas vivências;
- Admitem que a cognição pode ser monitorada, ou seja, mediante orientação terapêutica, podemos ter acesso a informações significativas sobre o que se passa em nossa cabeça;
- Admitem a possibilidade de modificação cognitiva da maneira com que respondemos aos eventos a nosso redor, a partir do entendimento de nossas reações emocionais e comportamentais, assim como pelo uso sistemático de estratégias terapêuticas.
Podemos dizer que a meta maior da terapia é modificar as crenças centrais disfuncionais e podem acabar organizando a vida do sujeito, sem que talvez ele consiga perceber exatamente o que está acontecendo.
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Texto elaborado por Márcia Verônica de Paiva Machado, Psicóloga formada pela PUC-Rio (CRP 05/35863).
Idealizadora da TREC RJ.
Terapeuta Certificada pelo Instituto Albert Ellis em Terapia Racional-Emotiva Comportamental.
Atende em consultório particular, com sessões baseadas em Terapia Racional-Emotiva Comportamental.
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