top of page

Quer entender porque terapeutas TREC não têm por objetivo desenvolver auto-estima de seus clientes?

Leia abaixo, uma tradução livre de um trecho do capítulo 1 do livro The Myth of Self-Estheem, de Albert Ellis, fundador da TREC.


"Será a auto-estima uma doença? Depende da forma como você a define. No sentido definido pelo senso comum, eu diria que é provavelmente a maior perturbação emocional conhecida por homens e mulheres: Ainda maior que odiar outras pessoas.

Por que odiar e condenar outras pessoas pareceria pior que auto-estima, a qual usualmente leva a auto-ódio? Bem, isso obviamente resulta em briga, ação contrária, guerra e genocídio. (...)

Auto-estima: Você avalia a si mesmo, seu ser, sua personalidade, sua essência, sua totalidade, em termos de dois principais objetivos:

1) Suas conquistas de sucesso ou efetividade na formação acadêmica, seu trabalho, seus projetos. Quando você é bem sucedido em ter o que você quer (e evitar o que você não quer), você diz que isso é bom. Ótimo! Mas você também se avalia e diz “Eu sou uma boa pessoa por ter conseguido!”. Quando você falha em satisfazer seus objetivos, você diz: “Isso é ruim, eu sou ruim”.

2) Quando seus objetivos estão relativamente bem para outras pessoas e você na verdade relaciona-se bem e ganha aprovação dos outros, se você amarra sua relação com sua auto-estima – seu valor como pessoa – então você fala para si mesmo: “Isso é bom” e também “Sou uma boa pessoa e uma pessoa de valor”. Se você falha em ganhar a aprovação de determinadas pessoas, você então avalia seu esforço e você mesmo como sem valor.

Isso parece claro e claramente leva a problemas. Como ser humano falível, você não pode evitar falhar no trabalho e no amor, então auto-estima é, no melhor dos cenários, temporária. Até quando está alta, você está correndo um risco real de falhar numa próxima vez e mergulhar novamente. Ainda pior, ainda que você saiba disso e que você saiba que seu valor como pessoa dependa do seu sucesso, você se torna ansioso por conquistas importantes – e muito provavelmente, sua ansiedade interfira em seu desempenho e faça você mais vulnerável à falha".


Gostou desse artigo?

Tradução por Márcia Verônica de Paiva Machado, Psicóloga formada pela PUC-Rio (CRP 05/35863).

Idealizadora da TREC RJ.

Terapeuta Certificada pelo Instituto Albert Ellis em Terapia Racional-Emotiva Comportamental.

Atende em consultório particular, com sessões baseadas em Terapia Racional-Emotiva Comportamental.



12 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page